História de Portugal

História de Portugal

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1ª Dinastia


D. Afonso Henriques

– O conquistador (1128-1185)

Batalha de Cerneja
Paz de Tui
Batalha de Ourique
Recontro de Valdevez
Tratado de Samora
Desastre de Badajoz

D.Sancho I

- O povoador (1185-1211)

Conquista aos mouros os castelos de Alvor e Albufeira, a cidade de Silves. Perdeu não só as terras que tinha conquistado mas também as que seu pai tinha deixado a sul do Tejo, com excepção de Évora

D.Afonso II

- O Gordo (1211-1223)
Em 1217,conquistou Alcácer do Sal

D.Sancho II

- O Capelo (1223-1248)
Conquistas Elvas, Juromenha, Moura e Serpa, Aljustrel, Mértola, Cacela, Tavira e outras terras.

D.Afonso III

- O Bolonhês (1248-1279), irmão de D. Sancho II
Conquista definitiva do Algarve com Tratado de Badajoz.

D.Diniz

– O Lavrador (1279-1325)
Promoveu o engrandecimento e riqueza do país, na Agricultura, Industria, Comércio, Marinha e Educação.

Tratado de Alcanises, na qual o rei de castela reconhece conquistas entre o rio Coa e Douro.

D.Afonso IV

- O Bravo (1325-1357)
Consentiu o assassinato de D.Inez de Castro (de origem castelhana), noiva do seu filho D.Pedro, por razões de Estado. Esta questão deu origem uma guerra civil que só terminou com a intervenção da raínha D.Beatriz, esposa de D.Afonso IV e mãe de D.Pedro.

D.Pedro I

–O justiceiro (1357-1367)
A principal ideia foi a vingança pelos responsáveis pela morte de D.Inês de Castro, conseguindo apanhar apenas dois.

Beneplácito Régio, pelo qual a partir dessa data as determinações do Papa só eram aceites depois do visto do Rei.

Os seus restos mortais estão no Mosteiro de Alcobaça juntamente com D.Inez de Castro.

D.Fernando

– O Formoso (1367-1383)
Sustentou 3 guerras com Castela. Casou com Leonor Teles filha do rei Aragão.

Lei das Sesmarias, Lei da Marinha, Construção de novas muralhas em volta de Lisboa e Aliança Inglêsa.

O rei faleceu sem deixar filhos varões, tinha uma filha casada com D.João, rei de castela.

D. Leonor Teles (esposa)– Interregno

(1383-1385) e rainha D. Beatriz ( filha)

Logo que D.Fernando Faleceu, assumiu a regência do reino D.Leonor Teles. Uma das suas acções foi a proclamação de sua filha D.Beatriz, rainha de Portugal. Mas como estava para casar com o rei de Castela, eis que surge D.João Mestre de Avis, fidalgo de muita simpatia popular, filho bastardo de D.Pedro I e D. Teresa Lourenço, sai na defesa de Portugal acutilando o Conde Andeiro (1383 - favorito da rainha).

Face ao sucedido, D. Leonor Teles pede auxílio ao Rei de Castela, que tentou invadir Portugal, por Atoleiros onde foi impedido por D. Nunes Alvaro Pereira. Posteriormente cercaram Lisboa, onde foram vencidos pelo tempo e pela peste que dizimaram as tropas castelhanas.

Cortes de Coimbra - nomeação do Mestre de Aviz - Rei de Portugal - pelo Dr João das Regras. Herdeiros ao trono eram:

D. Beatriz, Filha de D. Fernando e D. Leonor Teles.

D.João e D. Diniz filhos de D.Pedro I e D.Inês de Castro.

D.João Mestre de Aviz.

2ª Dinastia-chamada Joanina ou Aviz

D.João I

- o de boa memória. (1385-1433) – Mestre de Aviz (Filho de D.Pedro I )

Batalha de Trancoso

Batalha de Aljubarrota

Batalha de Valverde

A Aliança Inglesa, establecida em 1373 por D.Fernando, foi reforçada por D.João I, pelo tratado de Windsor 1386. Ficou combinado o casamento do rei de Portugal com a filha do duque de Lancastre D.Filipa de Lancastre. Mulher modelo de raras virtudes, contribui muito para a felecidade da côrte Portuguesa.

Os filhos foram: D.Duarte que sucedeu ao pai. D.Pedro grande estadista, D. Henrique que fundou a escola nautica de Sagres e D. Fernando - o Santo como era conhecido.

D.Duarte

- o eloquênte (1433-1438)

O reinado de D.Duarte foi muito curto, durou apenas 5 anos. Este rei faleceu em Tomar, vítima de uma peste terrível que flagelou o seu país.

Entre os seus feitos continuou os descobrimentos na direcção de seu irmão Infante D.Henrique de Sagres, e em 1434 Gil Eanes passou o cabo Bojador. Em 1436 Afonso Gonçalves Baldaia descobriu o rio do Ouro.

Expedição a Tanger mal sucedida, onde foram prisioneiros os irmãos do rei, que em troca quiseram Ceuta e o irmão D.Fernando como refém. Logo que os expedicionários chegaram, foram convocadas as côrtes de Leiria, que rejeitaram a entrega de Ceuta aos moiros e como consequência a morte do irmão D.Fernando, que morreu em 1443, com o apelido de Infante Santo, por todos os martírios a que os infieis o sujeitaram.


Infante D. Henrique conseguiu incentivar Gil Eanes a tentar a proeza da passagem para além do Cabo Bojador. Em 1434, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava iniciou-se assim a época dos "grandes descobrimentos".

D.Afonso V

- o Africano (1438-1481) Tinha 6 anos de idade – regência para tio de Afonso V- D.Pedro duque de Coimbra.

Batalha de Alfarrobeira

Continuação dos descobrimentos

Conquistas em Africa: Alcácer-Cerguer, em 1458, Arzila e Tânger, em 1471.

A partir desta época possaram a dominar-se Reis de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar em Africa.

Batalha de Toro

D.João II

– O Princípe perfeito (1481-1495)

Sofreu duas conspirações que de imediato respondeu aniquilando os conspiradores: Duque de Bragança, D. Fernando e o Duque de Viseu, cunhado e primo de D.João II.

Descobrimentos: Em 1481, Diago de Azambuja fundou na costa da Guiné o Castelo e povoação de S.Jorge da Mina.


D. João II de Portugal, realizou duas viagens de descobrimento da costa sudoeste africana, entre 1482 e 1486. Diogo Cão, na imagem, chegou à foz do Zaire e avançou pelo interior do rio, tendo deixado uma inscrição comprovando a sua chegada às cataratas de Ielala, perto de Matadi.

Em 1488, João Afonso de Aveiro chegou às terras de Benim e Bortolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas

Em 1492, Cristovão Colombo descobriu o Novo mundo América, ao serviço do rei de Castela.

Tratado de Tordesilhas: Estando convencido D.João II, que essa descoberta por Colombo pertencia a Portugal decidiu ocupar aquelas terras, do que resultou o tratado em 7/07/1494.

A rainha D.Leonor, viúva de D.João II foi fundadora das Mesericordias, e Hospital das Caldas da Rainha.

D.João II não deixou descendentes directos.

D.Manuel I

- Duque de Beja (primo e cunhado de D.João II) –O venturoso (1495-1521)

Expulsão dos Judeus e moiros.

Os grandes descobrimentos: em 1497 dobrava o cabo da boa esperança - Vasco da Gama ( com 3 naus S.Gabriel, S.Rafael e Bérrio )

Em 1520, Pedro Alvares Cabral, que pelo lado ocidente do Atlântico descobre Vera Cruz, mais tarde chamado Brasil.

Entre 1519 e 1522, primeira Viagem de Circunnavegação: Fernão de Magalhães ao serviço de Carlos V, rei de Castela. Esta viagem foi concluída por Sebastião del Cano, em virtude do seu companheiro ter morrido numa das ilhas Filipinas, em combate com os indígenas.

Existiram 3 Vices Reis (D. Francisco de Almeida -da Índia, Afonso de Albuquerque - Guerreiro, Lopo Soares de Albergaria-Colombo) que pelas suas conquistas deram ao rei de Portugal o seguinte Título:

Rei de Portugal e dos Algarves, de aquém e além mar, em Africa, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia.

Ordenações Manuelinas, reformulação da legislação Afonsina.

D.João III

- O piedoso (1521-1557)

Novas descobertas- Nova Guiné e atingiram a costa do Japão.

Colonização do Brasil.

Inquisição.

Companhia de Jesus.

Fundação de Macau, como recompensa dos valiosos serviços que prestamos á China, contra os piratas malaios, foi permitida que os Portugueses fundassem a colónia de Macau em 1557.

D.Sebastião

– O desejado (1557-1578), neto de D.João III, tinha 3 anos de idade regência para D. Catarina da Austria e Cardial D. Henrique (tio –avô de D.Sebastião)

Quando D.João faleceu já não era vivo nenhum dos seus nove filhos, sucedeu-lhe o seu neto D.Sebastião, que tinha 3 anos de idade. Até a sua maioridade governou, primeiro, a avó, D.Catarina de Austria, e depois o Cardial D.Henrique, tia avô.

Conquista de Damão ( India ) na regência de D.Catarina (1559).

Colonização do Brasil, Mem de Sá fundou a cidade do Rio de Janeiro.

Na Africa, foi defendida a fortaleza de Mazagão por Álvaro de Carvalho-1562.

D.Luiz de Ataíde, D.Francisco de Mascarenhas e António Chale, também se notabilizaram, respectivamente, na defesa das praças de Goa, Chaul e Chale (1570).

Batalha de Alcácer-Quibir- perdedor da batalha contra os mulçulmanos -1578- morreu em batalha e julga-se que as cinzas foram trazidas para Lisboa 1582 e jazem, a ser verdadeiro o que consta, no Mosteiro da Batalha.

D.Henrique

– O Castro (1578-1580)- Tio de D.Sebastião 66 anos e era cardial.

Pretendentes ao trono. Eram quatro os principais, todos netos de D.Manuel I.

D.António,Prior de Catro, filho Natural do Infante D.Luiz;

D.Catarina, duquesa de Bragança, filha do Infante D.Duarte;

Filipe II de Espanha, filho da Infanta D.Isabel;

D.Manuel Felisberto, Duque de Saboia, filho da Infanta D.Beatriz.

Corte de Almeirim-1580 onde foi indicado Filipe II Rei de Portugal, pelas ameaças do traidor Cristovão de Moura ao Cardial-Rei, mas pela voz do grande patriota Febo Moniz, as cortes terminaram sem nada terem resolvido.

A junta de Governadores, ainda antes de morrer D.Henrique nomeou cinco governadores para administrar o reino, mas a maioria das pessoas nomeadas era a favor do rei de Castela.

Perda da independência -Batalha de Alcântara. O único que fez frente foi D.António, Prior do Crato, mas teve que fugir para França.

3ª Dinastia (Espanha)

Filipe I

– O prudente (1580-1598) – era também Rei de Espanha

Tentativa de tomada do poder pelo D.António, auxiliado por alguns Franceses e Inglêses, ainda tentaram conquistar Portugal onde foram derrotados na batalha naval de Vila Franca

A Armada Invencível, na qual faziam parte os melhores navios Portuguese tentaram invadir Inglaterra, mas foram surpreendidos por grandes tempestades e naufragaram, os restantes formam desfeitos pela armada Inglêsa.

Filipe II

- O pio (1598-1621)

Foi o periodo de saque dos bens através de impostos altos.


Filipe III

- O grande (1621-1640)

Este monarca teve como principal preocupação acabar com as poucas regalias que nos ficaram.

4ª Dinastia- Independência

1 de Dezembro de 1640 - 40 fidalgos chefiados por Dr João Pinto Ribeiro penetraram no Paço da Ribeira, onde vivia a duquesa de Mântua e ali proclamaram rei de Portugal D.João 8º Duque de Bragança.( sua esposa D.Luísa de Gusmão aclamou " vale mais viver reinando do que acabar servindo")

D.João IV

- O restaurador (duque de Bragança) (1640-1656)

Importante na consolidação do território de Portugal.

Guerra da Restauração 1644 - Matias de Albuquerque, invadiu Espanha e derrotou , em Montijo, as tropos espanholas.

Em Marrocos, retomamos Tânger. Reconquistamos Angola e S.Tomé. No Brasil voltaram para a nossa posse Pernanbuco, Baia e Maranhão.

D.Afonso VI

- O vitorioso (1656-1683)

Regência do reino sua mãe, a rainha viúva D. Luiza de Gusmão porque D.Afonso VI tinha apenas 13 anos.

D.João IV depois de falecer, já o primogénito tinha falecido ascendendo ao trono o seu filho segundo.

Guerra da restauração, batalha de Claros, em que os portugueses comandados pelo Marquês de Marialva e pelo General francês Conde de Schombergm derrotaram o exército espanhol.

Com o fundamento que D.Afonso era inapto, o seu irmão D.Pedro armou conspiração, pelo que conseguiu governar o reino, levando seu irmão para o castelo de Angra (Açores).

Fim da Guerra da restauração, tratado de paz com o rei de Espanha Carlos II

D.Pedro II

– O Pacifico (1683-1706)

Guerra da Sucessão

Esta guerra surge com a morte do Rei de Espanha D.Carlos II, sem deixar descendentes, surgem dois pretendentes, dos quais Portugal envolveu-se dando apoio ao Arquiduque Carlos da Austria, auxiliado por Inglaterra e Holanda e da outra parte Filipe de Anjou, neto de Luiz XIV, rei de França.

Tratado de Methwen

Este acordo consistia numa troca comercial de vinho do Porto de Portugal por lanificios Ingleses.

D.João V

-O Magnânimo (1706-1750)

Tratado de Ultreque - Holanda.

Reconheciemnto de Filipe de Anjou, rei de Espanha.

Batalha de Matapan

Portugal enviou uma armada em defesa da Itália, ameaçada pelos turcos, comandada pelo Conde do Rio Grande.

Grandes Construções patrocinadas pela descoberta do ouro no Brasil.

Convento de Mafra, Capela S.João Batista, a Casa da Moeda, Paço de Vendas Novas, Basilica Patriarcal de Lisboa e Aqueduto de águas Livres de Lisboa (66 anos de conclusão ), Biblioteca na Universidade de Coimbra.

D.José I

- O reformador (1750-1777)

Nomeou para primeiro Ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, depois conde de Oiras e mais tarde, Marquês de Pombal.

Terramoto de 1755

Atentado contra D.José, expulsão dos Jesuítas acusados da instigação da conspiração.

Reformas de Marquês de Pombal.

Guerra com Espanha e França. Como surge esta Guerra. Portugal nega-se a dar apoio aos Franceses na guerra contra Inglaterra, e por esse motivo Espanha e França invandem Portugal.

Abolição da Escravatura.

D.Maria I

– A Piedosa ( 1777-1816)

Absolvição dos Tavoras, acusados do atentado de D.José, foram libertados com indicação de não terem culpa.

Regência de seu filho D.João. Devido a vários acontecimentos fatais, morte de sua mãe, marido D.Pedro III, filho D.José, a violência da Guerra Francesa, a rainha ficou doente e assume o comando o seu filho D. João.

Perda de Olivença, Napoleão Bonaparte. Em 1801 Portugal foi invadido por Napoleão Bonaparte e numerosas tropas Espanholas, agora amigas, onde apoderaram-se de Olivença e nunca mais restituida. Napoleão tenta o Bloqueio Continental, que consistia no bloqueio da Europa à Inglaterra. Portugal ( D.João ) sempre se mostrou fiel a Inglaterra não aceitando tal regra. Neste sentido surge o tratado de Fontainebleau (1807), consistia na repartição de Portugal entre Espanha e França. Tal pretensão não foi possível, porque não foi possivel conquistar Portugal.

Primeira Invasão Francesa -1807.

Segunda Invasão Francesa -1809.

Terceira Invasão Francesa -1810.

D.João VI

- O Clemente (1816-1826)

Revolução de 1820, motivado pela ausência do Rei no Brasil.

Independência do Brasil-1822, quando D.João VI, retorna a Portugal, deixando seu filho governador D. Pedro IV, que se aclamou Imperador daquele território.

D.Pedro IV

– O rei Soldado (1826-1828)

Como D.Pedro IV, já era rei do Brasil, abdicou em nome de sua filha, D. Maria da Glória, com 7 anos de idade, e que ficaria regente seu irmão D.Miguel.

D.Miguel

– O rei absoluto (1828-1834)

Guera civil. Surge da reação da população de ideias liberais, constitucionalistas contra as ideias monarquicas. Sabendo do sucedido D.Pedro, Rei do Brasil deixa o trono a seu filho D.Pedro de Alcantera -1831, e regressa a Portugal com intuito de retomar o trono para sua filha, D. Maria da Glória. Com apoio de Inglaterra conseguiu organizar um exército onde desembarcaram em Mindelo- 1832, ocuparam Lisboa, onde se travou a Batalha de Almoster e Asseiceira contra os Miguelistas. Destaca-se Marechal Saldanha e duque de Terceira que derrotaram os Miguelistas.

Convenção de Évora-Monte. D.Miguel, derrotado foi obrigado a assinar o tratado de retirada, no prazo de 15 dias.

D.Maria II

– A Educadora (1834-1853)

Com a retirada de D.Miguel é reposto o reino nas mãos de D. Maria da Glória, chamada D.Maria II.

Revolução de Setembro de 1822, contra o governo da rainha com o intuito de restaurar a constituição de 1822.

Maria da Fonte, movimento popular, motivado pelo agravamento de impostos.

D.Pedro V

– O Esperançoso (1853-1861)

Filho de D.Maria, tinha 15 anos, até aos 18 anos governou como regente D.Fernando, seu pai.

D.Luiz

- O popular (1861-1889) irmão de D.Pedro V

Este monarca alargou a rede de estradas, de caminho de ferro, pontes de Ferro sobre rio Douro e o Palácio de Cristal, no Porto. Aboliu-se a pena de Morte, revogou-se a escravidão, aumentou-se a exploração Africana ( Alexandre de Serpa Pinto realizou a viagem de Luanda ao Natal e depois ligou a Moçambique, que originou o mapa cor-de-rosa ). Este mapa foi o reconhecimento de França na soberania do território descoberto e posteriormente pela Alemanha.

D.Carlos

(1889-1908)

Ultimato Inglês

Prisão do Gungunhana

Nesta altura, o mapa dividia-se entre Eduardo VII, rei de Inglaterra, Afonso XIII, rei de Espanha, Guilherme II, imperador da Alemanha, Emilio Loubet, presidente da República Francesa. ( repare-se que nesta data já a França era uma República ).

Regicídio

Entre a contestação da Monarquia pelos liberais, ainda governou o conselheiro do rei João Franco. Mas 1908, a família real foi assassinada.

D. Manuel II- filho segundo de D.Carlos

(1908-1910)

Face aos acontecimentos passados, no dia 04 de Outubro de 1910, surge a revolução chefiada por Machado dos Santos, com a proclamação da República

4 de Outubro de 1910 – Proclamação da Républica

Drº Manuel de Arriaga

- 1º Presidente da Républica

Drº Teófilo Braga

- 2º Presidente da Républica – (1915)

Drº Bernadino Machado

Drº Sidónio Pais

Canto Castro

Drº António José de Almeida

Manuel Teixeira Gomes

Mendes Cabeçadas

Gomes da Costa

General Oscar Carmona

-Estado Novo- (1928)

Doutor Oliveira Salazar

(1932)

25 de Abril de 1974- Proclamação da democracia

Governos Provisórios

I Governo Provisório

(1974, Palma Carlos) O Governo Provisório tomou posse a 16 de Maio de 1974. Terminou o seu mandato a 18 de Julho de 1974.

II Governo Provisório

(1974, Vasco Gonçalves) O II Governo Provisório tomou posse a 18 de Julho de 1974. Terminou o seu mandato a 30 de Setembro de 1974.


III Governo Provisório

(1974-75, Vasco Gonçalves) O III Governo Provisório tomou posse a 30 de Setembro de 1974. Terminou o seu mandato a 26 de Março de 1975.


IV Governo Provisório

(1975, Vasco Gonçalves) O IV Governo Provisório tomou posse a 26 de Março de 1975. Terminou o seu mandato a 8 de Agosto de 1975.


V Governo Provisório

(1975, Vasco Gonçalves) O V Governo Provisório tomou posse a 8 de Agosto de 1975. Terminou o seu mandato a 19 de Setembro de 1975.


VI Governo Provisório

(1975-76, Pinheiro de Azevedo) O VI Governo Provisório tomou posse a 19 de Setembro de 1975. Terminou o seu mandato a 23 de Julho de 1976.


Governos Constitucionais

I Governo Constitucional

(1976-78, Mário Soares) O I Governo Constitucional tomou posse a 23 de Julho de 1976, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1976. Terminou o seu mandato a 23 de Janeiro de 1978.

II Governo Constitucional

(1978, Mário Soares) O II Governo Constitucional tomou posse a 23 de Janeiro de 1978, sendo constituído por uma coligação entre o Partido Socialista e o Centro Democrático Social. Terminou o seu mandato a 29 de Agosto de 1978.

III Governo Constitucional

(1978, Nobre da Costa) O III Governo Constitucional tomou posse a 29 de Agosto de 1978, sendo constituído por iniciativa do Presidente da República. Terminou o seu mandato a 22 de Novembro de 1978.

IV Governo Constitucional

(1978-79, Mota Pinto) O IV Governo Constitucional tomou posse a 22 de Novembro de 1978, tendo constituído por iniciativa do Presidente da República. Terminou o seu mandato a 7 de Julho de 1979.

V Governo Constitucional

(1979-80, Lurdes Pintasilgo) O V Governo Constitucional tomou posse a 7 de Julho de 1979, sendo constituído por iniciativa do Presidente da República. Terminou o seu mandato a 3 de Janeiro de 1980.

VI Governo Constitucional

(1980-81, Sá Carneiro) O VI Governo Constitucional tomou posse a 3 de Janeiro de 1980, sendo constituído pela coligação eleitoral formada pelo Partido Social-Democrata, o Centro Democrático Social e o Partido Popular Monárquico, com base nos resultados das eleições de 2 de Dezembro de 1979. Terminou o seu mandato a 9 de Janeiro de 1981, na sequência do falecimento do Primeiro-Ministro, em 4 de Dezembro de 1980.

VII Governo Constitucional

(1981, Pinto Balsemão) O VII Governo Constitucional tomou posse a 9 de Janeiro de 1981, sendo constituído pela coligação formada pelo Partido Social-Democrata, o Centro Democrático Social e o Partido Popular Monárquico. Terminou o seu mandato a 4 de Setembro de 1981.

VIII Governo Constitucional

(1981-83, Pinto Balsemão) O VIII Governo Constitucional tomou posse a 4 de Setembro de 1981, sendo constituído pela coligação formada pelo Partido Social-Democrata, o Centro Democrático Social e o Partido Popular Monárquico. Terminou o seu mandato a 9 de Junho de 1983.

IX Governo Constitucional

(1983-85, Mário Soares) O IX Governo Constitucional tomou posse a 9 de Junho de 1983, sendo constituído por uma coligação pós-eleitoral entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1983. Terminou o seu mandato a 6 de Novembro de 1985.

X Governo Constitucional

(1985-87, Cavaco Silva) O X Governo Constitucional tomou posse a 6 de Novembro de 1985, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 6 de Outubro de 1985. Terminou o seu mandato a 17 de Agosto de 1987.

XI Governo Constitucional

(1987-91, Cavaco Silva) O XI Governo Constitucional tomou posse a 17 de Agosto de 1987, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 18 de Julho de 1987. Terminou o seu mandato a 31 de Outubro de 1991.

XII Governo Constitucional

(1991-95, Cavaco Silva) O XII Governo Constitucional tomou posse a 31 de Outubro de 1991, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 6 de Outubro de 1991. Terminou o seu mandato a 28 de Outubro de 1995.

XIII Governo Constitucional

(1995-99, António Guterres) O XIII Governo Constitucional tomou posse a 28 de Outubro de 1995, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 1 de Outubro de 1995. Terminou o seu mandato em 25 de Outubro de 1999.

XIV Governo Constitucional

(1999-2002, António Guterres) O XIV Governo Constitucional tomou posse a 25 de Outubro de 1999, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 10 de Outubro de 1999. Terminou o seu mandato a 6 de Abril de 2002, devido a demissão do Primeiro-Ministro.

XV Governo Constitucional

(2002-04, Durão Barroso) O XV Governo Constitucional tomou posse a 6 de Abril de 2002, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata e pelo Partido Popular, na sequência das eleições de 17 de Março de 2002. Terminou o seu mandato a 17 de Julho de 2004, devido a demissão do Primeiro-Ministro.

XVI Governo Constitucional

(2004-05, Santana Lopes) O XVI Governo Constitucional tomou posse 17 de Julho de 2009, sendo constituído pelo PSD e pelo PP/CDS, na sequência da renúncia do primeiro-ministro (Durão Barroso), que foi eleito Presidente da Comissão Europeia. Terminou o seu mandato a 12 de Março de 2005, devido à decisão do Presidente da República de dissolver a Assembleia da República e convocar Eleições.

XVII Governo Constitucional

(2005-2009, José Sócrates) O XVII Governo Constitucional tomou posse 12 de Março de 2005, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de Fevereiro de 2005. Terminou o seu mandato a 26 de Outubro de 2009.

O XVIII Governo Constitucional

de Portugal (26 de outubro de 2009 a 21 de junho de 2011 ) empossado pelo presidente da república Cavaco Silva foi formado com base nas eleições legislativas de 27 de setembro de 2009, em que o Partido Socialista (PS) ganhou com maioria relativa. O Governo entrou em funções a 26 de outubro de 2009, tendo o Presidente da República decretado a nomeação, sob proposta do Primeiro-Ministro, dos restantes membros do governo a 31 de Outubro de 2009. O governo apresentou a sua demissão em 23 de março de 2011 , devido à rejeição do novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2011-2014 . Contudo, manteve-se em funções como Governo de Gestão até 21 de Junho de 2011, data da tomada de posse do XIX Governo Constitucional.

O XIX Governo Constitucional

de Portugal (21 de junho de 2011 - 30 de outubro de 2015) foi formado com base nas eleições legislativas de 5 de junho de 2011, que o PSD ganhou com maioria relativa. O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, convidou, no dia 6 de junho, Pedro Passos Coelho a formar Governo com “apoio parlamentar maioritário” e pediu-lhe urgência na sua formação, no sentido de “desenvolver de imediato diligências com vista a propor uma solução governativa que disponha de apoio parlamentar maioritário e consistente”. Face aos resultados eleitorais, e na impossibilidade de formação de um governo com apoio parlamentar maioritário de um só partido, o Partido Social Democrata (PSD), liderado por Pedro Passos Coelho, negociou e estabeleceu um acordo de governo , assinado a 16 de junho de 2011, com o CDS - Partido Popular, liderado por Paulo Portas, tendo o Governo tomado posse a 21 de junho de 2011. Cessou funções a 30 de outubro de 2015, na sequência do termo normal da XII legislatura.

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