Ao abrigo da alinea e) Artigo 4º dos Estatutos, chamamos atenção, a todos os profissionais que lidam diariamente com os alunos, para os seguintes
sinais de alerta.
Cada vez mais o ensino é competitivo, num contexto de globalização, novas metedologias de ensino, novas metas são exigidas aos alunos e horários cronometrados para cumprir as metas curriculares.
Mas, estão a esquecer-se que os alunos são crianças, adolescentes, com necessidades de se divertirem, terem os seus momentos de interação com o meio envolvente ( colegas, família...). Mochilas carregadas com pesos não apropriados para determinadas idades e falta de tempo para os trabalhos de casa.
A escola é um espaço onde convergem multiplas personalidades, as crianças, os professores e os auxiliares. Cada um tem personalidades diferentes. Os adultos com personalidades definidas, os alunos indecisos à procura de um estimula para decidirem o que querem fazer no futuro. Pode parecer uma tarefa fácil mas para uma criança ou adolescente é o passo decisivo do seu futuro.
Por isso compete a cada profissional saber orientar cada um desdes pequenos cidadãos que tem em mãos, dar estimulos positivos nos seus anseios. As escolas têm diferentes profissionais, Psicólogos, Professores, Directores e Associações. Todos têm o seu papel neste processo de inter-relacionamento escolar.
As seguintes situações relatadas, que tem chegado ao nosso conhecimento, não nos parecem contribuir para aumentar o estimulo do aluno, mas o seu efeito contrário:
Dizer ao aluno que não deve seguir uma profissão especifica, é frustrar uma ideia do aluno que ainda não amadureceu, encaminhe para o Psicólogo.
Não dar a possibilidade de participação nas aulas a todos alunos, vai tornar os menos participativos mais tímidos. A pratica é a base para descobrir o sucesso.
Os professores não explicando as dúvidas das matérias convenientemente, devido ao tal cronómetro que já referimos, é caminho para as explicações, mais dispêndio para os pais, mas essencialmente, felizmente ou não, só para os que têm condições monetárias para o efeito. Mais descriminação no contexto competitivo.
Atenção à alimentação, intervalos para o lanche saudável, impõe-se, aproveitem as iniciativas do governo nesta matéria. Leite gratuito, porque não? Fala-se em quotas de produção porque não canalizar para as escolas os excedentes?
Acima de tudos os Pais, principais interessados na educação dos seus filhos devem estar atentos a estes sinais de alerta.
